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Boletim da dengue: Arapongas regista 12 casos confirmados. Endemias intensifica ações

SAÚDE | Em 12/02/2020 às 14h06, atualizado em 12/02/2020 às 14h17 Por Assessoria de Imprensa

Busca ativa pelos agentes de combate à endemias acontece em Arapongas

A Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde atualizou nesta quarta-feira (12) o Boletim Epidemiológico referente à semana do 02 a 08 de fevereiro. Os novos dados registram 169 notificações, 67 casos em investigação, 90 casos negativos e 12 casos positivos para dengue (sendo 11 situações importadas e 01 autóctone – adquirida no próprio município). Na semana anterior, haviam nove confirmados.“ Não devemos cessar os cuidados essenciais de combate ao aedes aegyti. Arapongas  não está com alto índice de infestação como tantas outras cidades do Paraná, mas, a atenção e ações de combate são fundamentais neste período. Frisamos que os nossos agentes de combate a endemias têm feito busca ativa, fiscalizações e eliminação dos focos, porém, o cuidado de cada cidadão se faz necessário”, explica o secretário de Saúde, Moacir Paludetto Jr.

O coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini, acrescenta que o município recebeu na última sexta-feira (08), novo inseticida de combate à dengue. Foram enviados para Arapongas 50 litros de malathion, destinados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), através da 16ª Regional de Saúde. “ Já iniciamos os bloqueios através do inseticida nas regiões com maior incidência da doença. As equipes realizam os serviços em raio de 300 metros das residências onde existam pessoas com suspeitas ou infectadas pela doença”, afirma. Os serviços já passaram nas regiões do Cj São Bento, Cj. Palmares, Cj. Piacenza, Corina Pugliese, Jardim Petrópolis, Jardim Aeroporto e Vila Cascata. Ao todo, 15 bairros com maiores registros ou suspeitas de casos devem receber as aplicações do inseticida.

O Controle de Endemias recomenda também que a população inclua nos cuidados a instalação de telas de proteção em janelas, uso de repelentes, somado à limpeza e eliminação do acúmulo de água parada, que pode acontecer em vasos de plantas, garrafas, pneus, caixas d’água, calhas, reservatório da geladeira, entre outros. “ Manter diariamente os quintais limpos e eliminar o acúmulo de água parada leva cerca de 10 minutos. Maior parte dos criadouros estão presentes nos quintais das residências”, informa Pardini.

Em caso de orientações, denúncias e demais informações, a população deve contatar o Controle de Endemias, através dos telefones 3902-1079 ou 153 – Guarda Ambiental.

No Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (11) o novo boletim de infestação predial que apresenta o Levantamento de Índices Rápido para o Aedes aegypti, o LIRAa. O Paraná tem 331 municípios infestados, representando 82,96%  do Estado.

No período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.

O município com maior índice de infestação predial do Aedes aegypti é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por 100 mil habitantes.

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.

Dentre as amostras, 78,2% são depósitos móveis ou passíveis de remoção - recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

O LIRAa - É uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde desde 2002, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. Ele permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como os criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue.

INFORMAÇÕES: Sesa

Bairros com maior incidência de dengue recebem aplicação do inseticida
Bairros com maior incidência de dengue recebem aplicação do inseticida


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