Aconteceu no último dia 22, uma Palestra de Sensibilização para Agentes Comunitários de Saúde, ministrada por Nivera Noêmia Stremel, Coordenadora do Programa para Controle da Hanseníase e Angélica Delmonaco, coordenadora do PSF.
A palestra foi na Unopar e atendeu cerca de 80 pessoas. Conforme a coordenadora, Arapongas registra poucos casos de Hanseníase, porém ela acredita que após está palestra específica sobre o tema, o número tende a aumentar, pela busca mais qualificada dos profissionais.”Isso porque quem faz o primeiro contato com a população são estes profissionais (Agentes de Saúde), que estando mais treinados para observar os sintomas, podem identificar prováveis casos e os encaminhar para tratamento”, acrescentou Nivera.
Sintomas
Ainda conforme ela, a hanseníase é um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos.Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.
Diagnóstico
O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica, com aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários. “O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos, sendo que 95% dos parasitas são eliminados na primeira etapa do tratamento. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença”, frisou Nivera.
Finalizando a palestrante explica que a nossa região é endêmica há mais de 40 anos e o objetivo desta ação que, vai contar com os Agentes Comunitários de Saúde, será procurar controlar e eliminar a doença, que tem cura se devidamente tratada.
O evento contou com o apoio da 16ª Regional de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.