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Reunião entre prefeitura e Sanepar não afasta risco de racionamento

Administração | Em 06/02/2014 às 07h00 - Por Assessoria de Imprensa
Gerente da Sanepar durante explicações sobre o abastecimento em Arapongas
As explicações dadas pelo gerente da Sanepar de Arapongas, Luiz Alberto da Silva, em relação ao desabastecimento de água na cidade, não convenceram os representantes de diversos segmentos da sociedade, durante reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (06), para tratar do assunto. O encontro teve a presença do promotor Fernando Barbugiani, de Paulo Sérgio Camparoto, coordenador do PROCON e representantes do SIMA, ACIA e outras entidades, que durante um hora ouviram as explicações do gerente, que basicamente apontam o aumento de consumo para justificar a deficiência de abastecimento.

Conforme Luiz Alberto, o atual sistema de captação, tratamento e distribuição de água, opera com uma capacidade de produção de cerca de 850 mil litros de água por hora em Arapongas, com um consumo que pode ultrapassar 1 milhão de litros por hora. Para solucionar este déficit (150 mil litros/hora), o gerente apontou algumas medidas que estão sendo tomadas, como a perfuração de dois poços, um próximo ao pedágio e outro no Jardim Araucária, que produzirão aproximadamente 320 mil litros de água por hora.

A expectativa da empresa é que estes poços estejam operando ainda neste ano, valendo lembrar que as mesmas explicações foram dadas em outubro do ano passado, quando a Sanepar também teria sido convocada pela Câmara de Vereadores para prestar o mesmo tipo de esclarecimentos. Na época, segundo registros, a promessa é que estes poços estariam operando já no início de 2014. Outra ‘solução’ de caráter urgente e excepcional apontada pelo gerente, seria o racionamento de água, que já está em estudos e poderá ser implantado a partir da próxima semana.

Em relação a esta questão, o coordenador do PROCON alertou que qualquer tipo de racionamento que envolva a prestação de serviços essenciais para a comunidade, deve ser feito de forma que a população seja avisada antecipadamente, através de campanhas de esclarecimento e principalmente apontando alternativas para minimizar seus efeitos.

O prefeito Padre Beffa frisou que os argumentos não justificam a situação de calamidade que a população de Arapongas vem sofrendo nos últimos meses, pois é inadmissível que uma cidade que leva a fama de ser o ‘berço das águas’, pelo grande número de nascentes existentes em seu território (cerca de 52), sofra com este tipo de problema (desabastecimento). “Fica claro que faltaram investimentos da concessionária, em projetos de ampliação que acompanhasse a demanda crescente de consumo dos últimos anos e infelizmente quem sofre é a população, que tem um dos serviços básicos mais essências a vida realizado de forma precária e insatisfatória ”, avaliou o prefeito.

O abastecimento de água em Arapongas é considerado o mais crítico da região e segundo a própria Sanepar, além do racionamento os consumidores também estão sendo incentivados a usarem água de forma racional, evitando por exemplo lavar calçadas com a mangueira e reduzir o tempo do banho, que podem ajudar a reduzir o problema.


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